sábado, 10 de abril de 2010

ALGUMA COISA ESTÁ FORA DA PORRA DA ANCIÃ ORDEM

-Histórico-
Há milhares e milhares de anos os seres humanos perceberam que tinham que associar-se para enfrentarem as dificuldades de um ambiente cheio de perigos e desafios, mas nem todos os indivíduos eram iguais nem apresentavam as mesmas aptidões. A diferença que mais se evidenciou entre esses seres associativos pensantes foi a diferença de sexo, a constar: sexo masculino e sexo feminino. O mundo, então, era predominantemente físico e os "XY", por natureza, apresentavam maior força física e capacidades atléticas ficando, assim, incumbidos das tarefas mais duras e pesadas que eram a caça e o combate. Os indivíduos "XX" apresentavam maior empatia, intuição, "feeling" por assim dizer, ficaram responsáveis pelos deveres na base, onde son maior proteção deveriam, e assim procediam, cuidar das crias, mais tarde, com o advento da agricultura, das plantações e das colheitas, do armazenamento dos alimentos, assim como do seu preparo (mesmo preparando bem mal e nem sabendo fazer uma brasa). Os "XY", quando voltavam das caçadas, devido aos desgastes e ferimentos, ficavam repousando, comendo, olhando as crias em seus jogos e brincadeiras e fazendo sexo, enquanto as "XX" tocavam seus afazeres na base. Assim foi por MILHARES e MILHARES de anos, até um dia desses.
Outro ponto era o fato de que cada indivíduo buscava ser o melhor para o grupo, mesmo porque, muitas das vezes, os elementos improdutivos eram "descartados". Ninguém permitia que realizasem um trabalho que era seu, faziam questão de mostrar serviço, tarefe de "A" era tarefa de "A", tarefa de "B" era tarfa de "B".

-Situação Atual-
De uns tempos para cá (tempo realmente insignificante se compara com o tempo de peregrinação da humanidade sobre a face da Terra) os meios de consecução do sustento passaram de predominantemente físicos para intelectuais ou de habilidades específicas (geralmente leves). Não sei como funciona (mais provavelmente como não funciona) a cabeça de uma mulher, mas no momento em que essas mudanças eram processadas elas devem ter pensado: _Agora vamos jogar tudo pra cima e fazer um sorteio do caminhão do Faustão com a história da humanidade e com a estabilidade da célula familiar! Só pode ter sido algo desse tipo! Se eu passar 3 anos batendo com minha cabeça na parede acho que não consigo chegar a isso, mas para elas foi "in a time of a heartbeat".
O problema, meus caros, é que, como resultado de um processo evolutivo, o ser humano, em seu subconsciente, não aceita alguém tomando de assalto suas obrigações para com a coletividade. Quando uma pessoa vê outra abocanhando suas funções tende, involuntariamente, a tentar eliminar o usurpador de seu convívio, tenta afastar aquele pessoa que ameaça sua funcionalidade. Imaginem a situação dentro de um lar, a esposa saindo para trazer o alimento e o marido tentando afasta-la de seu convívio, enquanto o marido muitas vezes vai preparar os alimentos e cuidar das crianças e a esposa tenta eliminá-lo de seu convívio por aquele estar tomando suas funções. É O INFERNO! Trazendo para um panorama global, temos o que os especialistas têm chamado "mega esculhambação". Mulheres "caçando", homens repelindo-as, produtividade caindo, família deterioradas envoltas em confusões com suas crianças completamente desorientadas, buscando paz nos alucinógenos.
Lembrando que essa desagregação é involuntária e reflexo de milhares de anos de costumes, tradições e desenvolvimento psicofisiológico, ou seja, se a barra é forçada vai quebrar que vai apartar. Seriam necessários milhares de anos em meio à "mega esculhambação" para que a situação atual fosse tomada como a normal, o problema é que mesmo que estivessemos dispostos a arcar com essa convivência nada salutar em nome de ideais embrulhados em mesquinharia, a humanidade não seria capaz de passar por tamanha provação, teriamos o fenômeno, aqui, mais uma vez recorrendo a vernáculo técnico, da "auto combustão social".

-Solução-
Seria muito fácil e conveniente ficar aqui explanando problema tão sério e depois sair de fininho, mas o macho é aquele que traça a gata e mostra o pau.
A tendência é embiocarmos por esse vórtice anárquico, mas é importante de saibamos que o caminho inverso é possível e que só depende que cada um de nós façamos nossa parte.
O homem tem que se esforçar para buscar o sustento do lar, tem que trabalhar e não pode deixar a mulher fazer as vezes do "caçador". O homem tem que ir para a rua, tomar chuva e Sol, derramar suor para trazer o alimento da família, para gerar riquezas para a sociedade e tem que exigir seu direito de recuperação, nesse período é poltrona, sexo, cerveja e futebol para ficar em ponto de bala para a próxima caçada.
A mulher é a rainha do lar, tem que se impor. Quem manda na casa quando o marido não está é ela, e mesmo quando o marido está em casa ela não pode deixar que determinados indivíduos metidos a moderninhos façam as vezes de rainhas do lar. A mulher tem que impor limites, se necessário levar a cerveja do canalha lá na poltrona enquanto ele assiste o futebol para não deixar que ele invada o seu território que é a cozinha, o tira gosto sempre pronto, para que ele não tenha desculpas para meter a mão em uma missão que é sua.
Eu ainda tenho fé na humanidade e acredito que todos faremos nossa parte para que tenhamos um longo futuro com uma convivência pacifica sobre a Mãe Azul!

Texto de @omestredaobra
Revisão de NINGUÉM, fodam-se os erros de ortografia, concordância ou seja lá que caralho mais tiver nessas linhas

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